A crença pode ser um pensamento que impeça ou atrapalhe a pessoa a atingir sua meta, simplesmente porque assim que questionada sobre sua realidade ou sobre a veracidade dos fundamentos que a sustentam, tudo pode vir por água abaixo. Por isso que no processo de coaching algumas crenças, ou melhor, pensamentos desfavoráveis são trabalhados, fazendo com que o coachee re-alinhe seus pensamentos em direção ao objetivo ou meta.
Gostaria de desmitificar algumas crenças ou pensamentos que tem como objetivo apenas a fuga de problemas ou até mesmo de si próprio, ficando atrás de uma cortina chamada “religião”, a fuga da verdadeira crença, ou melhor da Fé num Deus único e verdadeiro. Entendemos a Fé como a
“convicção de fatos de se esperam e a certeza de coisas que não se vêem” (Hebreus 11:1 – Bíblia sagrada).
O fato que quero encarar é que apesar de como descrevemos a Fé, a verdade é que vivemos no ano 2010 DC, ou seja, no ano 2010 depois de Jesus, o Cristo. E, digo Jesus, o Cristo porque Cristo não é sobrenome de Jesus e sim um atributo divino à sua pessoa, o filho do Deus vivo.
Mas, o que tudo isso tem a ver com coaching? Simples, o atual problema das religiões é o fato de querer atender a interesses próprios de prosperidade, vaidade e promoção em função da ignorância das pessoas, fazendo com que elas se enganem a si mesmas e fiquem à mercê do invisível ou na esperança do inalcançável (“Fé” – entre aspas). Jesus, o Cristo, nunca prometeu prosperidade, promoção pessoal ou até mesmo nunca disse que não teríamos problemas, neste presente século. Semelhantemente, as pessoas tem a capacidade de se esconder atrás de suas crenças em função de interesses próprios, querem continuar no que chamamos “zona de conforto”, na ignorância de seus próprios pensamentos em direção do fracasso que, depois é seguido da frase: “não tive sorte na vida”, ou ainda, “eu sempre achei que não conseguiria”.
A verdade é que muitas pessoas não correm atrás de seus sonhos de forma estruturada, consciente e planejada. Muitas pessoas apenas “brincam de viver” e, se dará certo ou errado fica por conta do acaso, sorte ou crença. Deus não tem nada a ver com sorte ou coisa parecida. Deus nos deu plena capacidade de raciocínio e inteligência suficiente para decidirmos nosso caminho, sermos o melhor dessa brilhante maquina feita por um ser brilhante e perfeito e o melhor, à sua imagem e semelhança.
Portanto, o coaching cristão deve ser genuíno e verdadeiro, com total isenção de julgamentos e pressupostos onde a ética e a verdade são os alicerces do processo, habilitando o coachee a confrontar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, fazendo com que eles os impulsione à obtenção de seu maior sonho, seu principal objetivo ou meta.